Como eu, como você

Nada me define, nada me muda. Tenho o meu jeito único, e quase sempre minhas atitudes falam por mim. Não é sempre que ofereço amor, mas quase nunca ofereço ódio. Apesar disso não fico no meio termo. Quem quer me conhecer é por conta própria e auto-risco. Não curto puxação de saco, não curto dramas. Embora eu seja dramática. Não sigo um padrão, não sou apenas mais uma. Eu me mato todos os dias com minhas dúvidas, irei me permitir morrer por diversas vezes.

São tantas as minhas vontades, meus desejos, meu objetivos e principalmente meus impulsos. Principalmente porque eu cansei de controla-los. Eu me canso de muita coisa, quase sempre de coisas bem diferentes. Assim como de pessoas, de jeitos, de sentimentos. Eu não me vejo mais tentando reconstruir algo que deixei para tras, algo que perdi por vontade própria ou não. Eu não me vejo como aquela que daria voltas aos mundo atrás de alguém que não daria dois passos para tentar me alcançar. Toda palhaçada tem seu fim, todo ciclo se fecha, toda porta e túnel se fecham por muito tempo. No meu caso para sempre.